Cinco mais cinco mais cinco mais cinco dá vinte. Ou seja quatro vezes cinco é vinte. Vinte anos. Duas décadas. É chegado a hora de ficar velho, de sair da casa dos dez e entrar na vizinhança dos vintes. É isso, é hora de amadurecer, de deixar as vontades de lado, de concretizar outros desejos e cuidar dos anseios. Dia três de junho de dois mil e quatorze. Eduardo faz vinte anos de idade. Vinte anos de existência, de experiência, de juventude, de vida! Eduardo gosta muito de falar na terceira pessoa, é uma pessoa envergonhada, tímida ou não?
Gosta de se esconder por trás de objetos concretos para assim ser ele mesmo. É uma pessoa carente, carente não sei de quê, pois nem ele mesmo sabe, talvez nem tenha nome.
É um menino que gosta de ser menino, não gosta muito de ser homem, pois homem grande tem lá seus problemas, "coisas de gente grande" sabe?
Mas quando lhe convém, ele veste a armadura adulta e vai, como disse Drummond, ser gauche na vida. Velas, vinte velas para comemorar essa vida tão cheia de sonhos e desejos, e problemas e anseios e perdas e ganhos. Eduardo tem vários eduardos dentro de si. Sempre usa um na ocasião certa, na ocasião adequada. Seus desejos são como pássaros que querem voar, voar e voar, ganhar a liberdade e apenas ser. Não sabe como, mais deseja apenas ser. Então é isso, parabéns Eduardo, vai ser gauche na vida!
Eduardo Sousa
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