Eu já me acostumei com os ponteiros do relógio, e não faco como a música da Adriana ou Marisa diz, eu não conto as horas para te ver ate porque o 'te ver ' não existe, nem em imaginação, por mais fértil e inconstante que seja a minha.
É preciso domar o tempo, impor regras, porque se a gente deixa o tempo brincar com a gente, ele manda, escraviza e faz gato e sapato da gente. Lembra das perguntas que você fazia um tempo atrás? "Como eu vou ser daqui a dez anos? "E aí te pergunto: o tempo foi ou não foi capaz de te responder esse questionamento?Meu bem é preciso saber lidar com a passagem, com o passado, presente e o que ainda está por vir, são tempos de morangos, tempos de cores, por mais que estejam cinzas, são cores.
Me dou bem com o tempo, em certas questões me atropelo, quero voltar a fita, recarregar o filme , mas aí já é tarde demais, o filme já esta sendo exibido e as cenas correm loucamente me fazendo pirar. Em outras ocasiões não, até me dou bem, consigo administrar o tempo. Coloco a leitura em dias, faço ligações para números que estavam esquecidos por entres as minhas agendas velhas guardadas no fundo do meu guarda-roupa. Marco encontros e saídas, cinemas, barzinhos, festas prives, enfim, me dou bem com o tempo. Acho que chegou no final da crônica, era isso que eu queria compartilhar com vocês. Não podemos ficar parados e deixar o tempo passar, não podemos passar incólumes a atualizacao dos dias, meses, anos e vidas. É preciso fazer tudo no seu devido tempo, como irei fazer agora, que já passa da meia noite e eu aqui escrevendo pelo celular, tendo Nara Leão como fundo musical. Ate breve, agora deixa eu ir que o tempo agora é das almas, misses.
Eduardo Sousa
Nenhum comentário:
Postar um comentário