Estratosfera estatística e essa palavra que me rói as beiradas.
Extremidades.
Mil mares nos olhos
Sinuosas mãos
Os calos – vulcões
Que o tempo já não lembra
Que o tempo já não lambe, as feridas
E dos cabelos idos, um branco abismal e ensurdecedor
Esfrego a língua no corpo
Linguagem; estudo da matéria;
O verbo
O verso
Se faz e reverbera
Na vértebra,
A massa descansa dentro
Eu sorvo o pão antes que ele toque
A minha garganta
Orgânica
Organza
Em algo, ritmo, em algum rito.
Eduardo Sousa
Hummm, bravo, ta ficando bom esse menino!
ResponderExcluir